quarta-feira, 14 de julho de 2010

EUA - Luta contra a AIDS.

Obama apresenta nova estratégia de prevenção e

tratamento da AIDS

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que qualquer novo caso de Aids é "demasiado", ao apresentar sua nova estratégia nacional contra a doença, destinada a prevenir novas infecções e a melhorar o atendimento de pessoas atingidas pelo vírus HIV.

"Estamos aqui porque acreditamos que apesar do ritmo de transmissão do HIV não ser mais tão elevado neste país como já foi certa vez, cada novo caso é demasiado", afirmou Obama ao receber ativistas antiaids na Casa Branca.

"Estamos aqui porque acreditamos em um Estados Unidos onde os que vivem com o HIV não sejam vistos com desconfiança, mas sim com respeito, e que tenham acesso aos cuidados médicos de que necessitam".

O objetivo principal do programa é diminuir, em cinco anos, em 25% o número anual de novas infecções. Trata-se também de fazer com que 90% das pessoas infectadas pelo vírus conheçam melhor sua doença.

A pessoa atingida pelo vírus, seja qual for a sua idade, seu sexo, sua raça, sua orientação sexual ou seu nível social, terá "um acesso completamente livre ao tratamento de grande qualidade, permitindo uma expectativa de vida maior, livre de qualquer estigma ou discriminação", ressalta o plano.

A estratégia não prevê um aumento dos recursos destinados à luta contra a doença nos Estados Unidos - 19 bilhões de dólares por ano - mas sim uma melhor utilização do valor.

Desde seu surgimento, há trinta anos, a epidemia de Aids causou a morte de cerca de 600 mil pessoas nos Estados Unidos, mas a chegada de novos tratamentos permitiu estender a expectativa de vida das pessoas infectadas.

No entanto, cerca de 56 mil americanos ainda são infectados a cada ano e cerca de 1,1 milhão vivem com o vírus da Aids, segundo dados do governo. "Nosso país está em uma encruzilhada. Enfrentamos atualmente uma epidemia doméstica que exige um engajamento constante, uma atenção crescente por parte do público e da liderança", destacou Obama no documento que detalha o novo plano.

Saiba mais sobre novo plano dos EUA de

combate à AIDS

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve divulgar nesta terça-feira um novo plano para combater a aids no país, com foco no corte de índices de transmissão e ampliação do tratamento.

Seguem alguns detalhes do plano, divulgados pela Casa Branca:

* Reduzir o número de novas infecções anuais em 25%de 56 mil para 42,224 até 2015

* Reduzir a transmissão do HIV em 30%, de 5 novas infecções para cada 100 pessoas com HIV para 3,5 novas infecções para cada 100 infecções existentes.

* Até 2015, garantir que 90% dos infectados saibam disso, aumento dos atuais 79%.

* Fazer com que 85% de novos pacientes diagnosticados com HIV compareçam a uma clínica ou a um médico num prazo de três meses, aumento de 65% até 2015.

* Aumentar em 20% a proporção de homens que têm relações sexuais com outros homens, negros e hispânicos que recebem tratamento com drogas para suprimir o vírus a índices indetectáveis.

* O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA estima que 1,1 milhão de pessoas nos Estados Unidos estão infectados com o HIV. Segundo a ONU, 33 milhões de pessoas no mundo estão infectadas.

* Não existe cura ou vacina, mas coquetéis de drogas chamado de terapia de antiretrovirais altamente ativo podem controlar o vírus. Um tratamento anual custa aproximadamente US$ 25 mil nos Estados Unidos.

Negligência expôs 2 mil veteranos ao vírus da aids

nos EUA

A má esterilização do equipamento dentário em um hospital de St. Louis (Missouri) pode ter exposto cerca de 2 mil veteranos de guerra a vírus como o da hepatite C e o da aids, informou nesta quarta-feira o Departamento de Assuntos de Veteranos.

Na segunda-feira, o governo enviou 1.812 cartas a veteranos que receberam tratamento na Clínica Dental John Cochran entre o dia 1º de fevereiro de 2009 e o dia 11 de março notificando que eles poderiam ter contraído doenças.

Segundo a agência, o risco é "extremamente baixo", mas mesmo assim recomendou aos afetados que realizem exames para detectar possíveis problemas. Um comunicado divulgado nesta quarta pelo Departamento de Assuntos de Veteranos diz que o equipamento "não foi esterilizado seguindo as especificações exatas" recomendadas pelo fabricante do mesmo.

O Centro Médico de Veteranos de St. Louis oferece tratamento médico a mais de 50 mil veteranos cada ano.

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