sábado, 26 de junho de 2010

Copa do Mundo - Uruguai nas Quartas de Finais

Suárez marca dois e coloca o Uruguai nas quartas

após 40 anos

A seleção uruguaia comandada por Oscar Tábarez manteve o bom momento dos sul-americanos na Copa do Mundo da África do Sul. Mas enquanto os holofotes do Uruguai estavam voltados para estrela do time, Diego Forlán, quem brilhou foi Luis Suárez, que marcou os dois gols da equipe e confirmou a vitória de 2 a 1 sobre a Coreia do Sul, no jogo de abertura das oitavas de final.

Os gols do atacante garantiram ao time celeste o retorno às quartas de final de uma Copa depois de 40 anos. A última vez tinha sido no Mundial de 1970, no México, quando a seleção foi até às semifinais. Agora, o time espera seu adversário, que virá do confronto entre Estados Unidos e Gana, ainda neste sábado.

Apostando na velocidade de seu time, a Coreia começou o jogo partindo para cima e até assustando a defesa uruguaia. Uma bola na trave com apenas 4min de jogo, em cobrança de falta, animou os sul-coreanos. Mas o revide foi fulminante, pouco tempo depois.

Ciente da força de sua defesa, o Uruguai ficou com os contra-ataques puxados por seus três atacantes e foi exatamente com eles que a equipe conseguiu abrir o placar. Lançado por Cavani pela esquerda, Forlán se livrou da marcação e cruzou de maneira quase despretensiosa. Goleiro Sung-ryong deixou a bola passar e ela sobrou limpa para Luis Suárez só tocar para as redes.

Abrir o placar com apenas 8min do primeiro era o que o Uruguai precisava para o time ficar da forma que se sente melhor em campo: na retranca. Com seus três zagueiros – Lugano, Godín e Fucile – bem postados, a Coreia do Sul sofria para chegar próxima ao gol adversário.

A dupla coreana de ‘Parks’, Chu-young e Ji-sung, eram os jogadores que mais levavam perigo aos uruguaios. Mas pressionando os sul-americanos com praticamente o time inteiro, a seleção asiática se abria para os contra-ataques do Uruguai, que teve pelo menos mais duas chances de ampliar o placar no primeiro tempo.

A Coreia do Sul começou o segundo tempo determinada a empatar a partida rapidamente. Atrás no placar, foi para cima desde os primeiros segundos, chegando à frente, em 15min, com mais perigo do que em todo o primeiro tempo.

O Uruguai manteve-se na retranca, mas voltou pior para o segundo tempo. Quando conseguia roubar a bola, não tinha velocidade na saída e errava muitos passes no meio-campo, perdendo a arma do contra-ataque. Com isso, o gol coreano era questão de tempo.

A pressão da Coreia do Sul surtiu efeito aos 22min do segundo tempo. Após cobrança de falta, a bola sobrou para Chung-young marcar de cabeça. O primeiro gol sofrido na Copa do Mundo da África do Sul pareceu acordar os uruguaios, que em seguida voltaram a frequentar seu campo de ataque, levando perigo ao rival.

Essa mudança de postura fez com que os sul-americanos ficassem à frente no placar mais uma vez. Com 36 min do segundo tempo, Luis Suárez limpou o marcador e chutou colocado, no canto de Sung-ryong, para marcar seu segundo gol na partida e confirmar a classificação uruguaia às quartas.



sexta-feira, 25 de junho de 2010

Copa do Mundo - Adversario da Seleção


Com gols de Villa e Iniesta, Fúria se recupera do início ruim na Copa, bate o Chile por 2 a 1 e escapa do confronto com os pentacampeões nas oitavas

Brasil x Espanha? Só se for no dia 11 de julho. O confronto entre dois dos maiores favoritos ao título na África do Sul só pode acontecer caso os dois cheguem à final. Com um jogão no primeiro tempo e clima morno no segundo, a Fúria venceu o Chile por 2 a 1 nesta sexta-feira, em Pretória, e garantiu o primeiro lugar do Grupo H. O resultado coloca a seleção chilena no caminho do time de Dunga nas oitavas de final. O atual campeão europeu foge dos pentacampeões mundiais, mas terá um clássico pela frente: o vizinho Portugal.

A equipe de Vicente del Bosque, que terminou a primeira fase com seis pontos e melhor saldo de gols que a de Marcelo Bielsa (2 a 1), vai enfrentar os portugueses na próxima terça, às 15h30m (de Brasília), na Cidade do Cabo. Já o Brasil encara o Chile na segunda, no mesmo horário, em Joanesburgo (Ellis Park). Suíça e Honduras empataram em 0 a 0 morreram abraçadas.

A Fúria se recuperou bem do tropeço na estreia, contra a Suíça, e venceu duas partidas seguidas (fez 2 a 0 em Honduras) jogando bem. O time ainda viu David Villa fazer história no Loftus Versfeld: com um gol marcado, o novo atacante do Barcelona chegou a seis e tornou-se o maior artilheiro espanhol em Copas (também é o goleador do Mundial atual com três, ao lado de Higuaín e Vittek). O segundo gol espanhol foi de Iniesta, ambos no primeiro tempo. Na etapa final, Millar descontou para o Chile.

Pelo encadeamento da tabela, Brasil e Espanha agora só podem se encontrar na decisão. Nas quartas, o vencedor do confronto entre o time de Dunga e o de Bielsa vai pegar Holanda ou Eslováquia. Na semifinal, o rival virá da chave que tem Uruguai x Coreia do Sul e EUA x Gana.

No outro lado da tabela, o vitorioso de Espanha x Portugal encara quem sair de Japão x Paraguai nas quartas. Na semifinal, o rival virá de Alemanha x Inglaterra ou Argentina x México.

O jogo

Vicente del Bosque contou com a volta de Iniesta, recuperado de dores musculares, e deixou Navas no banco. Mas a Espanha demorou a se encontrar no primeiro tempo. Fernando Torres, aos quatro, foi mais rápido que a zaga e teve boa oportunidade, desperdiçada com chute para fora. Famosa pelas boas trocas de passe, a Fúria viu o rival trabalhar melhor a bola no início do jogo. E o time de Marcelo Bielsa quase abriu o placar assim.

Aos nove, Isla tocou para Beausejour, que abriu as pernas, correu e deixou passar para Valdivia, O Mago tocou de primeira para Beausejour pela direita, o camisa 15 entrou na área e cruzou, mas a bola encostou no calcanhar de Sergio Ramos e atrapalhou o chute de Mark Gonzalez, que bateu por cima.

Bem organizada, a seleção sul-americana ainda deu dois sustos em Casillas. Aos 11, Estrada arriscou de longe e obrigou o goleiro a se esforçar para defender. Três minutos depois, Sanchez quase pegou o ídolo do Real Madrid adiantado: da ponta da área, o camisa 7 chutou para encobrir o goleiro, que salvou com a ponta dos dedos.

A sorte do Chile começou a mudar após este lance. Três cartões amarelos seguidos mostraram que alguma coisa estava dando errado: Medel, por falta em Busquets; Ponce, por dar um coice em Torres; e Estrada, também por falta em Busquets.

Na defesa, os chilenos erravam lances bobos. Mas foi no ataque o erro fatal. Valdivia foi tentar driblar Xabi Alonso e perdeu a bola. O camisa 14 espanhol dominou e lançou para Fernando Torres pela direita, o goleiro Claudio Bravo chegou antes e cortou fora da área, mas a bola caiu nos pés do artilheiro: de primeira, lá de longe, David Villa acertou o alvo e marcou.

Gol histórico: agora com seis, o atacante é o maior goleador da Fúria em Copas, passando Butragueño, Hierro, Morientes e Raul, com cinco. Ao lado de Higuaín (Argentina) e Vittek (Eslováquia), o novo craque do Barcelona é o artilheiro da Copa, com três.

O Chile quase empatou com Beausejour logo em seguida, com um chute rente à trave direita de Casillas. Mas a Espanha passou a dominar e exibir as boas trocas de passe. Assim saiu seu segundo gol. Aos 37, Iniesta roubou a bola e tabelou com Fernando Torres, que correu para receber de volta mas caiu após choque com Estrada. Iniesta deu para Villa na esquerda, recebeu de volta e pegou de primeira no canto esquerdo de Bravo: 2 a 0.

Após o gol, o árbitro mexicano Marco Rodriguez ainda expulsou Estrada pela jogada com Torres, gerando muita reclamação dos chilenos. Na saída para o intervalo, os jogadores de Bielsa cercaram o juiz para pedir explicações.

Mudanças de Bielsa funcionam

O Chile voltou para o segundo tempo com duas mudanças: saíram Valdivia e Gonzalez para as entradas de Millar e Paredes. As trocas de Bielsa deram certo. Logo no primeiro lance, os chilenos descontaram: Millar chutou, a bola bateu no joelho de Piqué e encobriu Casillas, reduzindo a vantagem espanhola para 2 a 1.

Aos dez, Del Bosque tirou Fernando Torres, que ainda aparenta estar sem ritmo de jogo, e colocou Fábregas, um dos queridinhos da torcida. Em sua primeira jogada, o camisa 10 deu um toque de calcanhar, mas Villa acabou desperdiçando a chance.

Como manda o figurino, os comandados de Del Bosque passaram a cozinhar o jogo. Sabendo que um gol do Chile colocaria seu time no caminho do Brasil, a Espanha tocou para lá, tocou para cá, e assim driblou a pressão adversária. Como sentia o risco da desclassificação, caso levasse um gol e a Suíça vencesse Honduras, o time de Bielsa também resolveu não arriscar. O segundo tempo ficou morno e assim correu até o fim.


Copa do Mundo - Brasil é Lider


Brasil volta a mostrar defeitos, mas pega chave

fácil no mata-mata

O Brasil conseguiu ficar no lado mais fácil do mata-mata da Copa do Mundo. O nervoso empate em 0 a 0 com Portugal nesta sexta-feira, em Durban, porém, mostrou o velho problema da equipe de Dunga contra retrancas. Mesmo assim, foi suficiente para assegurar a liderança do grupo G. Nas oitavas de final, na próxima segunda-feira, em Johanesburgo, pegará o segundo colocado do grupo H, ainda não definido. Mais que isso, só poderá cruzar com rivais como Argentina, Alemanha e Inglaterra numa eventual decisão. A Holanda, na teoria, é o adversário mais forte dos brasileiros em uma possível partida de quartas de final (o futuro da Espanha só será conhecido no fim do dia)

Para conseguir isso, a seleção de Dunga enfrentou dois tipos de teste nesta sexta: jogar sem Kaká (suspenso) e Robinho (poupado) e superar a tensão do duelo com os lusitanos. Foi reprovado em ambos. Portugal entrou em campo, no primeiro tempo, recuado, com só um jogador no ataque. A mesma formação usada pela Coreia do Norte. E como na estreia do Mundial, o Brasil não conseguiu superar a retranca. Faltou movimentação no setor ofensivo e os meias não fizeram sua função básica: armar o jogo.

O time de Dunga teve duas chances ainda no primeiro tempo. Uma no segundo. Mas é pouco para um time que quer ser campeão mundial, ainda mais quando, no segundo tempo, Carlos Queiroz mudou o sua equipe e Portugal passou a dominar o jogo. Quando o treinador brasileiro olhou para o banco de reservas, para tentar contra-atacar as trocas do português, as alternativas não apareceram. Ramires entrou no lugar de Júlio Baptista e Grafite, no de Luís Fabiano. Mas os dois estão longe de ser opções reais de criatividade no elenco verde-amarelo.

Com isso, o Brasil caiu no jogo duro que a retranca portuguesa causava. E, nesse quesito, o naturalizado Pepe foi o protagonista. Chegando sempre forte, forçou um amarelo a Luís Fabiano (que deu uma entrada dura no rival) e outro a Felipe Melo. A entrada violenta no tornozelo esquerdo do camisa 5 rendeu um cartão para o jogador luso. O volante brasileiro deu o troco, levou o cartão e Dunga preferiu trocá-lo por Josué ainda no primeiro tempo, para evitar a expulsão.

Até esse momento, a seleção brasileira até tentava. No 1º tempo, deu a impressão de que precisava mais da vitória que os lusitanos. Com 63% de posse de bola e o dobro de finalizações, o time de Dunga dominou as ações. Nilmar mostrou gás. Mandou uma bola na trave, deu um chapéu seguido de chute para fora e acreditou em todas as bolas. Daniel Alves e Júlio Baptista, promovidos a titulares excepcionalmente nesta sexta-feira, não funcionaram como se esperava. Daniel foi bem, mas não foi brilhante. Mesmo assim, fez mais do que Júlio, nulo, principalmente no 2º tempo.

Depois do intervalo, o jogo ficou mais aberto. Portugal lembrou o time que goleou a Coreia do Norte por 7 a 0. E o Brasil começou a tomar seguidos sustos. Na frente, Júlio Baptista ficou só na determinação e deixou o campo. A criatividade que muitas vezes falta ao Brasil não apareceu com ele em campo. É bom Kaká voltar logo, e bem.

Para Portugal, o jogo foi bom. A retranca funcionou e o time foi perigoso, principalmente, na etapa final. Como era esperado, foi um rival muito melhor do que Coreia do Norte e Costa do Marfim, fruto da qualidade técnica de seus atletas. E o “fator Cristiano Ronaldo” fez a diferença. Fominha como de costume, o melhor jogador do mundo de 2008 arriscou chutes de longe, esboçou arrancadas pelas laterais e deixou a defesa sempre em alerta. Foi dele, por exemplo, o melhor lance português, aos 14min do 2º tempo. Terminou como o melhor da partida pela Fifa.

Embora os gols não tenham saído, os 62 mil torcedores que foram ao estádio Moses Mabhida viram uma partida movimentada e com momentos de tensão. Um bom aperitivo para o que deve acontecer nas oitavas de final. O Brasil só não poderá errar tanto no setor ofensivo. No mata-mata os gols que não aconteceram nesta sexta farão falta, mesmo no lado “fácil” da chave.




quinta-feira, 24 de junho de 2010

Copa do Mundo - Italia


Itália volta a decepcionar, confirma fiasco e dá adeus à pior Copa de sua história

Desta vez, o peso da camisa não fez a diferença. A Itália voltou a decepcionar e não evitou a tragédia em Johanesburgo nesta quinta-feira. Novamente sem inspiração, a Azzurra acabou superada pela Eslováquia por 3 a 2. Desta forma, foi eliminada com sua pior participação na história dos Mundiais e de quebra viu o rival do leste europeu se classificar após um duelo dramático e decidido nos acréscimos.

Esta é a primeira vez que a seleção italiana deixa um Mundial sem vencer. Mas em nenhum momento, a esquadra azul deu sinais de que seu destino seria diferente. Após duas partidas sem convencer, a equipe de Marcello Lippi não desencantou e voltou a abusar dos erros nesta quinta. Como resultado, só pôde lamentar a eliminação.

Na verdade, a Itália já havia chegado à África do Sul sob forte clima de desconfiança. A equipe estava tão em baixa, que não havia vencido um jogo sequer em toda a temporada. Ainda assim, havia a expectativa que tudo mudaria no Mundial, o que não aconteceu.

Melhor para a Eslováquia, que quebrou todos os prognósticos e ratificou a classificação à segunda fase em sua primeira participação na Copa desde 1990, quando ainda formava, junto com a atual República Tcheca, a Tchecoslováquia. O Paraguai encerrou o grupo F na liderança, com cinco pontos, seguido pelo time do leste europeu (quatro pontos), Nova Zelândia (3) e Itália (2).

A partida começou com um problema até então inédito para a atual campeã no torneio. Com bom aproveitamento de passes, a Eslováquia dominou mais de 60% da posse de bola e deu poucas chances à equipe de Marcello Lippi. Porém, mesmo quando saía para o jogo, a Azzurra não correspondia. Tanto, que aos 24min Vittek aproveitou erro de De Rossi na saída de bola e abriu o placar.

Bastou apenas isso para a apreensão tomar conta dos italianos. A imagem de Buffon e Pirlo no banco de reservas ilustrava bem esse sentimento: sem poder atuar por lesão, os dois exibiam semblantes de desespero enquanto o time lutava em vão para empatar o duelo até o intervalo.

Lippi fez o que pôde para mudar o jogo no início do segundo tempo. Promoveu as entradas de Quagliarella e Maggio, mas as mudanças não alteraram o panorama da partida. A Itália seguiu com dificuldades para se aproximar da área rival, enquanto a Eslováquia se segurou na defesa.

Insatisfeito, Lippi apostou em sua última cartada: colocou Pirlo, que ainda se recuperava de lesão, para evitar o desastre. Mas a Itália não tinha nada a seu favor. E contou ainda com um lance extremamente duvidoso aos 21min, quando Skrtel afastou a bola em cima da linha do gol.

No fim, nada fez efeito para os atuais campeões. Aos 28min, Vittek voltou a marcar após cobrança de escanteio. Sete minutos depois, Di Natale descontou e manteve as esperanças dos italianos. Mas a Eslováquia se segurou e selou o rumo da partida com gol aos 43min de Kopunek. Aos 46min, Quagliarella ainda fez o segundo da Azzurra, mas não evitou a queda da equipe.




Copa do Mundo - França

Após fracasso na Copa, Ribéry será submetido a cirurgia na virilha

Franck Ribéry será submetido a uma cirurgia na virilha nesta sexta-feira. O meia-atacante da seleção francesa e do Bayern de Munique será operado em uma clínica em Munique.

O jogador chegou à França nesta quinta-feira ao lado dos demais membros da seleção francesa, após a conturbada participação dos Bleus na Copa do Mundo. Ribéry, porém, ficou pouco tempo no país.

O jogador viajou para a Alemanha em um avião fretado. Christian Nerlinger, diretor esportivo do Bayern de Munique, acompanhou Ribéry. A seleção francesa não informou a gravidade da lesão, mas o meia-atacante deve se recuperar de quatro a cinco dias.

Em 2009/10, Ribéry viveu uma temporada marcada por algumas lesões, que o impediram de manter uma longa sequência de jogos.

Na Copa, a França foi eliminada ainda na primeira fase. A equipe terminou na lanterna do grupo A com apenas um ponto conquistado.



terça-feira, 22 de junho de 2010

Chuva Mata no Nordeste



Governo federal libera R$ 100 milhões para vitimas da chuva no Nordeste

A ministra-chefe de Casa Civil, Erenice Guerra, afirmou nesta terça-feira (22) que o governo federal já reservou R$100 milhões para Alagoas e Pernambuco utilizarem imediatamente nas medidas emergenciais para a população atingida pelas chuvas dos últimos dias.

Segundo a ministra, R$ 25 milhões já foram transferidos hoje para cada um dos Estados, e o restante será liberado a partir do recebimento do parecer dos governos estaduais com um balanço da necessidade de recursos emergenciais para as áreas afetadas.

Os resultados divulgados são resultado da primeira reunião do gabinete de crise, coordenado pela Casa Civil e pelo Gabinete de Segurança Institucional, que ocorreu nesta manhã. Com o apoio de todos os ministérios, a equipe deve se reunir novamente à tarde para atualizar as ações no local. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou que irá alterar sua agenda para ir visitar pelo menos duas cidades em cada Estado, depois de encerrar suas atividades no Pará.

O recursos enviados hoje fazem parte da verba de R$ 1,2 bilhão da medida provisória editada na semana passada pelo Executivo, destinada fornecer crédito extraordinário para os Ministérios da Educação e da Integração Nacional.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Felix, afirmou que articula um contato com empresas nacionais doadoras que se mobilizaram para ajudar na tragédia no Haiti para que possam fazer doações de alimentos, água potável entre outros insumos de primeira necessidade.

41 mortos, 73 mil desabrigados
As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros localizaram mais três corpos em Alagoas, vítimas das enchentes provocadas pelas chuvas dos últimos dias no Estado. Segundo os bombeiros, os corpos foram encontrados na manhã de hoje na cidade de Branquinha (61 km de Maceió).

Com mais essas três vítimas, sobe para 29 o número de mortes no Estado por conta das chuvas. Ao todo, no Nordeste, 41 pessoas morreram - há registro de 12 vítimas em Pernambuco. Um boletim atualizado com o número de afetados pelas chuvas em Alagoas deve ser divulgado por volta do meio-dia, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Vinte e seis cidades alagoanas foram atingidas, e 15 municípios decretaram estado de calamidade pública, segundo último balanço da Defesa Civil Estadual. Além disso, 607 pessoas estão desaparecidas e 73 mil, desabrigadas.

Jornalistas foi até os três municípios de Alagoas mais atingidos (União dos Palmares, Rio Largo e Branquinha) e encontrou um cenário que mais lembra o de uma guerra: centenas de casas destruídas e uma população desabrigada tentando entender o que aconteceu, para só então tentar recomeçar a vida.

Em União dos Palmares (80 km de Maceió), o mais atingido, a primeira impressão de quem chega às quatro ruas às margens do rio Mundaú, onde a cidade "nasceu", é de que uma bomba foi lançada sobre o local.

Somente na região conhecida como Jatobá, próxima à ponte que liga a cidade a Serra da Barriga (onde existiu o maior quilombo brasileiro e que consagrou Zumbi dos Palmares como herói nacional), cerca de mil casas foram completamente destruídas.

"Sempre teve enchente, mas sempre a água baixava logo, não cobria casa aqui. Só que dessa vez só deu tempo de sair com a roupa. Foi rápido demais, perdemos tudo", afirmou José Izidoro, 56. "Só não foi pior porque foi de dia. Se fosse à noite, e não víssemos a água, teriam morrido milhares", completou José Amauri, 37, que viu a oficina de veículos se transformar em destroços.

O prefeito da cidade, Areski Freitas, informou à reportagem que o número de mortos chegou a 14, enquanto 15 mil estão desabrigados e desalojados. "Temos 10 mil somente nas escolas, fora os que foram para casa de parentes e amigos", afirmou. Segundo Freitas, três escolas e dois postos de saúde foram destruídos pela enchente e as estimativas dão conta de que entre 30 e 40 pessoas possam estar desaparecidas.

Jobim visita região
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou na manhã desta terça-feira (22) que parte imediatamente para Alagoas e depois para Pernambuco para fazer um balanço dos estragos causados pelas chuvas e enchentes nos dois Estados. Segundo Jobim, só uma visita aos locais afetados poderá fechar a conta de quantos homens das Forças Armadas serão necessários para ajudar nas ações de resgate e rescaldo, além da quantidade de insumos, medicamentos, água e comida que deverá ser enviada para a população.

“Por determinação do presidente, estou me deslocando para o local para fazer um balanço, um levantamento de toda a logística”, explicou rapidamente o ministro, ao sair do início da reunião do gabinete de crise, que acontece na sede provisória do governo federal, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

Segundo Jobim, o trabalho logístico será divido em duas etapas. Uma diz respeito à questão da habitação, envolve barracas, alimento, água potável e energia. E a segunda se refere à saúde, com o envio de medicamentos e hospitais de campanha da FAB (Força Aérea Brasileira).

Ontem, os governadores dos dois Estados, Teotônio Vilela (AL) e Eduardo Campos (PE), se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e saíram do encontro com a garantia de que não faltaria verba federal para ajudar as vítimas e reconstruir as áreas destruídas.

Em Pernambuco, os dados de ontem da Coordenadoria de Defesa Civil apontavam que as chuvas afetaram 54 municípios e deixaram mais de 17mil pessoas desabrigadas, 24 mil desalojadas e, pelo menos, 12 mortos.

Já em Alagoas, a Defesa Civil contabilizou mais de 11.400 casas destruídas, mais de 7.500 danificadas e ainda 236 prédios públicos atingidos. Os números do desastre não param de crescer com a diminuição da água que cobriu cidades.




Copa do Mundo

A África do Sul abriu dois gols de vantagem sobre a França e até sonhou com classificação, mas se despediu eliminada da Copa do Mundo, nesta terça-feira, em Bloemfontein. O triunfo por 2 a 1, conquistado pelos sul-africanos no Free State Stadium, ao menos deu ao país anfitrião um momento de alegria, mas também evidenciou mais um vexame francês na competição.

A derrota francesa teve direito a uma tola expulsão ao meia Gourcuff, ainda aos 25min do primeiro tempo, o que prejudicou as pretensões do país na partida. Dali em diante, a África do Sul teve amplo domínio, marcou duas vezes (gols de Khumalo e Mphela), chegou a ter um terceiro gol anulado e sonhou com as oitavas. No fim, a França ainda diminuiu, marcando com Malouda o seu solitário gol na Copa do Mundo 2010.

Com a eliminação, a África do Sul se torna o primeiro país anfitrião a não passar de fase na história das Copas. Carlos Alberto Parreira, em 1998, já havia atingido um decepcionante feito inédito, já que foi demitido da Arábia Saudita ainda durante o Mundial da França. Ainda assim, Parreira se tornou, em 2010, o treinador com mais participações na história da competição - seis no total.

A França, que havia empatado sem gols contra o Uruguai e perdido por 2 a 0 para o México, deixa a Copa de forma melancólica, com só um gol marcado e um ponto somado. Raymond Domenech deixará o cargo após uma chuva de problemas: Anelka foi cortado durante o Mundial, Evra quase agrediu o preparador físico e o próprio Domenech admitiu que alguns jogadores não queriam mais atuar contra a África do Sul. Membros do governo francês chegaram a intervir junto ao elenco da seleção.

O Grupo A terminou com uruguaios e mexicanos avançando à segunda fase. O Uruguai somou sete pontos e passa na primeira posição, ainda aguardando um adversário que não deve ser a Argentina. O México, que somou quatro e não fica entre os oito finalistas desde 1970, terá provavelmente os argentinos, seus algozes de 2006, novamente nas oitavas.

O jogo

Carlos Alberto Parreira realizou cinco trocas em relação à equipe que havia sido batida por 3 a 0 contra o Uruguai. Dois dos jogadores que saíram foram o goleiro Khune e o volante Dikgacoi, ambos suspensos. Gaxa, Letshononyane e Modise deixaram a equipe por opção do treinador.

Na França, foram seis as substituições realizadas por Raymond Domenech, que barrou inclusive o capitão Patrice Evra. As novidades foram Squillaci, Clichy, Alou Diarra, Gourcuff, Gignac e Cissé. O que não mudou, porém, foi a má fase da equipe na Copa do Mundo.

Em seus primeiros minutos em campo, a França até se portava melhor em campo. Com o meio-campo avançando e Diaby realizando bons deslocamentos, os franceses passavam a impressão de que poderiam ter uma despedida menos lamentável. Já aos 3min, Gignac finalizou da grande área, ameaçando a meta de Josephs.

O cenário, porém, se alterou completamente já aos 20min. Tshabalala bateu escanteio e Khumalo subiu mais alto que a marcação, abrindo o placar para a África do Sul em Bloemfontein. Em seguida, piorou ainda mais a vida da França: Gourcuff atingiu Sibaya com o cotovelo, em disputa pelo alto, e foi expulso pelo colombiano Oscar Ruiz.

A superioridade numérica animou ainda mais a África do Sul, que partiu com tudo em busca de uma classificação que se anunciava quase impossível. Aos 37min, Masilela recolheu bola perdida na grande área e chutou para dentro. Mphela, no peito e na raça, empurrou para as redes com a perna direita.

O Free State Stadium pegava fogo e a África do Sul ainda quase fez o terceiro antes do intervalo. Parker chegou a marcar no minuto seguinte a Mphela, mas a arbitragem anulou corretamente a jogada, já que o sul-africano estava impedido.

Com a notícia de que o Uruguai batia o México por 1 a 0, a África do Sul retornou para o segundo tempo lutando por mais dois gols milagrosos. Aos 6min, Mphela chegou a acertar a trave em finalização cara a cara com Hugo Lloris.

Aos poucos, a África do Sul foi murchando e perdeu fôlego na busca por uma goleada que lhe daria a classificação. Com mais espaços disponíveis, a França aproveitou e, aos 25min, enfim marcou seu primeiro gol no Mundial.

Henry, fazendo sua estreia na Copa, fez bonito passe para Sagna, que carregou e deixou Ribéry em boas condições. Mesmo pressionado, o francês só rolou para Malouda empurrar para o gol vazio. Foi a senha para um fim de partida morno e sem alternativas, também no confronto entre Uruguai e México.

FICHA TÉCNICA

França 1 x 2 África do Sul

Gols:
África do Sul: Raul Meireles aos 29min do 1º tempo, Simão aos 8min do 2º tempo
França: Malouda aos 25min do 2º tempo

Ponto Forte da França
Nenhum

Ponto Forte da África do Sul
Velocidade na frente

Ponto Fraco da França
Marcação frouxa e má posicionamento defensivo

Ponto Fraco da África do Sul
Ineficiência nas finalizações

Personagem do jogo
Raymond Domenech, que se retirou da seleção francesa com uma cena emblemática. Minutos antes do início de jogo, entrou solitário no gramado e refletiu, provavelmente sobre o caos em seu elenco.

Esquema Tático da França
4-3-3
Lloris; Sagna, Gallas, Squillaci e Clichy; Alou Diarra (Govou); Diaby e Gourcuff; Cissé (Henry), Gignac (Malouda) e Ribéry
Técnico: Raymond Domenec

Esquema Tático da África do Sul
4-3-2-1
Josephs; Ngcongca (Gaxa); Mokoena, Khumalo e Masilela; Sibaya; Pienaar e Khuboni (Modise); Parker (Nomvethe) e Tshabalala; Mphela
Técnico: Carlos Alberto Parreira

Cartões amarelos
França: Diaby

Cartão vermelho
França: Gourcuff

Árbitro
Oscar Ruiz (Colômbia)

Local
Free State Stadium, em Bloemfontein



Copa do Mundo

Sem "camaradagem", Uruguai bate México e deve fugir da Argentina

Forlán (esq) comemora gol de Luis Suárez, artilheiro do Campeonato Holandês que desencantou na Copa

Quem esperava um "jogo de compadres" entre México e Uruguai no encerramento do Grupo A da Copa do Mundo de 2010 se surpreendeu. Nesta terça-feira, ambos partiram ao ataque buscando a vitória, que ao final veio por 1 a 0 em favor dos sul-americanos, graças ao artilheiro Luis Suárez. Mesmo derrotados, os mexicanos também chegaram às oitavas de final.

Uruguaios e mexicanos chegaram à terceira rodada dividindo a liderança da chave com quatro pontos. Como África do Sul e França, que jogaram no mesmo horário, somavam um cada, um simples empate classificava as seleções da América.

Mesmo assim, ninguém se contentou com o placar de 0 a 0 e já nos primeiros 20 minutos de partida pelo menos cinco boas chances de gol foram criadas. O motivo era bastante simples: uma vitória significava um emparceiramento mais fácil nas oitavas de final, fugindo da Argentina para encontrar o segundo colocado do Grupo B, que deve ser Coreia do Sul, Grécia ou Nigéria.

O empate mantinha o Uruguai na liderança devido ao saldo de gols, e a equipe tratou de ampliar sua vantagem aos 42min do primeiro tempo, ao fazer 1 a 0 com Suárez.

O resultado chegou a deixar nervoso o México, que na segunda etapa buscou a igualdade ao se lançar com três atacantes e apenas três zagueiros. Aos 26min, no entanto, a torcida pôde respirar tranquila no Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo, comemorando o gol de Florent Malouda para França, que deixou o time verde bem mais perto da próxima fase.

Renascendo, o Uruguai chega às oitavas de uma Copa pela primeira vez desde 1990, após ser eliminado já na primeira fase em 2002. A seleção não vencia duas partidas seguidas em uma competição desse nível desde 1954 e passou de forma inédita por uma fase de grupos sem levar gols.

Já o México deve reencontrar a Argentina, que pode até perder por dois gols de diferença para a Grécia às 15h30 desta terça-feira (desde que a Coreia do Sul não bata a Nigéria por três gols de vantagem) e mesmo assim terminará em primeiro no Grupo B. Em 2006, os argentinos levaram a melhor na abertura do mata-mata por 2 a 1.

O jogo

Em alta após vitórias sobre África do Sul e França, Uruguai e México pouco mudaram o time para a terceira rodada do Grupo A. A primeira seleção, comandada por Óscar Tabárez, trocou apenas o zagueiro titular Diego Godín, com uma gastroenterite, por Mauricio Victorino.

Já Javier Aguirre foi obrigado a tirar o atacante Carlos Vela, lesionado na perna direita, para a entrada do meia Cuauhtémoc Blanco, e também o meio-campista Efraín Juarez. Suspenso com dois cartões amarelos, ele cedeu lugar para Andrés Guardado. Com o veterano na armação, a equipe abandonou o esquema com dois homens abertos pelos flancos do ataque.

Na sequencia, Rodríguez furando lançamento e a bola sobrou para Suarez, que invadiu a área livre e chutou à esquerda do gol, perdendo a chance de marcar seu primeiro gol na Copa do Mundo.

A primeira chegada do México veio um minuto depois. Giovanni dos Santos fez sua característica jogada pelo lado esquerdo do campo e cruzou. A bola não chegou até Blanco, que reclamou de pênalti, mas Diego Lugano não chegou a desequilibrar o veterano.

Aos 14min, os mexicanos ameaçaram novamente. Cérebro da equipe, Blanco dominou com liberdade e deu uma cavadinha para Guille Franco, que não teve domínio e viu a bola escapar até sair pela linha de fundo.

Aos 18min, um escanteio encontrou a cabeça do zagueiro Victorino. Mesmo livre, ele não cabeceou bem e mandou a bola por cima, longe das traves. Dois minutos depois, Álvaro Pereira recebeu um grande passe, invadindo a área pela esquerda e arrematando para fora; Forlán, que esperava o passe dentro da área, reclamou bastante com o companheiro.

A resposta mexicana veio a galope: no lance seguinte, Guardado acertou um grande chute de longe com a perna esquerda que parou apenas no travessão de Muslera; no rebote, um cruzamento na medida ainda parou no peito de Franco, mas o atacante demorou e viu Victorino afastar o perigo.

Sem condições físicas de manter o ritmo alucinante do início, os times diminuíram o ritmo na parte final do primeiro tempo. Nesse contexto, o único lance de destaque veio aos 34min, quando o volante Diego Pérez saiu com um grande sangramento no rosto ¿ a ferida ocorreu após uma disputa de bola pelo alto com Guardado. Com uma toca, o uruguaio retornou ao gramado.

Mesmo assim, veio a abertura do placar. Aos 42min, Cavani foi acionado pela ponta direita após passe de Forlán. Próximo ao bico da grande área, ele cruzou na medida para Suárez fazer um belo cabeceio para enfim desencantar, justificando por que foi o artilheiro do último Campeonato Holandês com 35 gols.

A jogada justificou a mudança do técnico Tabarez, que passou a escalar um Uruguai mais ofensivo, com o atacante Cavani, após o empate sem gols da estreia contra a França. Ao mesmo tempo, o lance pressionou os mexicanos, que foram ao vestiário sabendo que seriam eliminados em caso de mais dois gols da África do Sul, que naquele momento vencia os franceses por 2 a 0.

Na volta do intervalo, Aguirre voltou a escalar praticamente três atacantes com a substituição de Guardado por Pablo Barrera, que passou a atuar pelo flanco esquerdo.

Logo aos 5min, o goleiro Óscar Pérez impediu que os sul-africanos sonhassem ainda mais com a classificação ao defender forte cabeceio de Lugano após cobrança de escanteio. No rebote, Álvaro Pereira ainda foi bloqueado e desperdiçou a chance de confirmar seu país na ponta do Grupo A.

Aos 19min, veio a principal chance do México. Justificando sua entrada, Barrera fez boa jogada pela direita e cruzou na medida para Rodríguez; o zagueiro, porém, cabeceou rente à trave direita, perdoando o que poderia ser o primeiro gol sofrido por Néstor Muslera no Mundial.

FICHA TÉCNICA

México 0 x 1 Uruguai

Gol
Uruguai: Suárez, aos 40min do primeiro tempo

Ponto Forte do México
Andrés Guardado: pela primeira vez como titular na Copa do Mundo, o meio-campista do Deportivo La Coruña foi o mexicano mais perigoso em campo, tendo até acertado o travessão rival. Mesmo assim, foi substituído.

Ponto Forte do Uruguai
Rápido trio ofensivo, que comandado por Diego Forlán armou vários contra-ataques, inclusive o do primeiro gol.

Ponto Fraco do México
Cuauhtémoc Blanco, que ao contrário dos dois últimos jogos foi titular e não correspondeu. Fora de forma, mal criou jogadas e deixou o campo aos 17min do segundo tempo.

Ponto Fraco do Uruguai
Recuou demais na segunda etapa, cedendo o domínio da bola ao México. Apesar disso, manteve-se sem tomar na Copa da África do Sul.

Personagem do jogo
Javier Aguirre, técnico mexicano que mudou o sistema tático que vinha dando certo no Mundial e partiu para o desespero no segundo tempo. Escalou Blanco equivocadamente e mexeu mal, sacando Guardado no intervalo.

Esquema Tático do México
4-3-1-2
Pérez; Osorio, Moreno (Castro) e Francisco Rodríguez e Salcido; Torrado, Rafa Márquez e Guardado (Barrera); Blanco (Hernández); Franco e Giovani dos Santos. Técnico: Javier Aguirre

Esquema Tático do Uruguai
4-3-1-2
Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Victorino e Fucile; Arévalo Rios, Diego Pérez e Álvaro Pereira (Scotti); Forlán; Cavani e Suárez (Álvaro Fernandez). Técnico: Oscar Tabárez

Cartões amarelos
México: Hernández e Castro
Uruguai: Fucile

Árbitro
Viktor Kassai (HUN)

Local
Royal Bafokeng, Rustemburgo